quarta-feira, 10 de maio de 2017

Demanda interna por bens industriais volta a crescer na comparação internual

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Por Leonardo Mello de Carvalho
O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais – definido como produção industrial doméstica acrescida das importações e diminuída das exportações – recuou 0,7% na comparação entre fevereiro e janeiro, na série com ajuste sazonal (ver tabela). Já na comparação com fevereiro de 2016, o crescimento de 0,4% representou o terceiro resultado positivo seguido. Por sua vez, a taxa acumulada em 12 meses voltou a desacelerar seu ritmo de queda, passando de -6,9% para -5,9%. Quando comparado à produção doméstica, medida pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), cuja taxa ficou em -4,7%, este resultado continua sugerindo um escoamento líquido para o setor externo. Nessa mesma base de comparação, enquanto o volume importado de bens industriais diminuiu 5,7%, as exportações acumularam alta de 3,6% nos 12 meses terminados em fevereiro de 2017.
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Considerando-se o consumo aparente por grandes categorias econômicas, a comparação entre os meses de fevereiro e janeiro, na série dessazonalizada, mostrou resultados heterogêneos. Por um lado, os destaques positivos ficaram com as categorias bens de capital e bens de consumo duráveis, que avançaram 8,9% e 3,1% na margem, respectivamente. Por outro, o setor de bens intermediários registrou queda de 2,2% na margem. Este resultado reverteu parte do crescimento acumulado nos três meses anteriores, que foi de 4,3%. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, à exceção da categoria bens de consumo semi e não duráveis, todas apresentaram variação positiva, com destaque para o setor de bens de consumo duráveis, que teve alta de 5,1% sobre fevereiro de 2016.
Com relação às classes de produção, a queda de 0,7% verificada em fevereiro votou a ser explicada pelo mau desempenho da extrativa mineral, que recuou expressivos 9,2% sobre o período anterior. Já a indústria de transformação registrou avanço de 0,2% na mesma base de comparação. Entre as atividades, verificou-se crescimento em apenas nove de um total de 22 atividades, o que levou o índice de difusão para 41%. Entre as atividades com maior peso, contribuíram positivamente a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, com alta de 5,2% na margem, e a fabricação de máquinas e equipamentos, que registrou expansão de 8,3%. No sentido contrário, a metalurgia contribuiu negativamente para o resultado na margem, recuando 3,3% ante o mês de janeiro. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o grau de disseminação segue aumentando, e doze atividades registraram variação positiva ante fevereiro de 2016, com destaque também para a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (+18,6%). Em relação ao resultado acumulado em 12 meses, a fabricação de produtos químicos continua sendo o único setor a registrar variação positiva (+0,7%). No entanto, algumas atividades já se aproximam de um resultado neutro nessa base de comparação, como é o caso dos setores de produtos de madeira (-0,3%), bebidas (-0,2%) e têxteis (-0,1%).

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Nova versão do phpPgGIS


Excelente ferramenta para gestão de bancos de dados espaciais PostGIS:

Qual é o Sistema de Projeção do Google? Encontrei na internet algo sobre os códigos EPSG 900913 e 3857 mas não entendi bem.

(resposta por Helton Nogueira *UCHOA*)

Esta é uma dúvida muito comum nos treinamentos que já ministrei envolvendo principalmente banco de dados espacial. Vou tentar de maneira didática elucidar esta questão que já foi bem complementada pelos outros colegas do grupo.

O processo de padronização dos parâmetros relacionados ao posicionamento terrestre ao redor do mundo (sistemas de coordenadas, projeções, parâmetros do DATUM, etc) conduzido pelo grupo "European Petroleum Survey Group" (EPSG) acabou se tornando um padrão para os softwares que trabalham com dados geoespaciais. Os sistemas adotaram esta codificação que já vinha, por exemplo, no próprio código-fonte do PostGIS (entre outros softwares). O Google então lançou o Google Maps que vinha com um conjunto de parâmetros que não fazia parte do EPSG. Para resolver esta questão, este conjunto de parâmetros do Google Maps recebeu o estranho código 900913 (preste bem atenção: *G*-9 *O*-0 *O*-0 *G*-9 *L*-1 *E*-3, entendeu a brincadeira?). Ao longo do tempo isso evoluiu, como citado por alguns colegas, e você deve verificar o link abaixo para utilização dos novos códigos de forma adequada: http://spatialreference.org/ref/sr-org/7483/

Eu sempre aconselho nos meus treinamentos e consultorias que seja utilizado a referência do site http://spatialreference.org. Neste site, podemos encontrar de forma sistematizada as principais informações necessárias para se trabalhar com os códigos padronizados em diversos softwares.

Outra confusão muito comum que as pessoas normalmente fazem quando utilizam os módulos espaciais dos SGBDs é considerar que o SRID e o EPSG são a mesma coisa. Já vi muitos erros graves envolvendo este assunto. Uma boa base conceitual de cartografia normalmente não é encontrada nos cursos disponíveis no Brasil, por isso fica o alerta para que as pessoas que pretendem se especializar nesta área: procurem fontes de informação confiáveis e se qualifiquem com instrutores que realmente tenham domínio teórico e prático.

[]s

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Helton Nogueira *UCHOA* 
*Information Technology and Geospatial Specialist - Project Manager*
*OSGeo Charter Member (www.osgeo.org)*
+55 *85* 8886-3909 (OI) :: +55 *85* 9716-7769 (TIM)
Blog: helton.uchoa.helton.uchoa.com

WGS 84:  http://spatialreference.org/ref/epsg/4326/